sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Observações pessoais sobre o Curso Yai

Qualquer pessoa que seja cria expectativas em relação aos cursos que iniciarão. Quando estes são mais inovadores, a tendência natural é aumentar a probabilidade de que isso ocorra.

Com o curso Yai, pelo menos comigo, isso não foi diferente. Até me imaginei em algum laboratório de informática de Itatiba, ou da própria Unicamp. Que nada! Passei horas diante do PC no conforto de minha própria casa, sem me preocupar com o trânsito ou com o horário corrido. Desenvolvi as atividades conforme era possível.

Pena que a maioria dos participantes inscritos não percebeu esta espetacular vantagem e logo desistiu dos desafios propostos.

De maneira geral, o curso enriqueceu meu conhecimento através dos textos teóricos, do uso do Skype (só conhecia de nome), das criações dos blogs e do site, sem contar alguns recursos do Gmail que eu sequer percebia em minha conta particular.

Todas as vezes que me conectava à Internet, por mais escasso que fosse o tempo, ia até o blog do curso para ver algo novo, se algum comentário havia sido feito. Era isso que me animava a dar continuidade nas atividades.

Em termos de aproveitamento, vi utilidade em tudo e, na medida do possível, divulguei as informações a outros professores da escola e até amigos.

Mencionei isto em outra observação, mesmo assim vale à pena retomar a afirmação: continuarei com as postagens no blog particular e, quem sabe, elaboro outro para divulgar algum livro. A tendência é esta: utilizar a net como meio de divulgação de nossos erros e acertos.

Observações pessoais sobre o trabalho em grupo

Na verdade, as atividades coletivas começaram antes mesmo de seguirmos a seqüência do cronograma proposto pelo curso.

Em maio, na aula extra, recordo-me da Julieta que me pediu para rever o texto que havia escrito sobre suas práticas em sala de aula. Depois disso, tornaram-se comuns minhas revisões.

Tempos depois, foi a vez da Ana Maria, que não pôde comparecer àquela aula, e ajudei-a pessoalmente a resolver alguns problemas.
A partir da atividade 10, foram formados os grupos. A princípio dois, os quais se fundiram em um único.

Algo que tem sido muito interessante, pelo menos a meu ver, é o respeito que as participantes têm demonstrado umas para com as outras. Cada uma pesquisou, leu, formulou algum escrito e compartilhou com as demais antes de publicar a tarefa. Os acréscimos feitos enriqueceram as construções anteriores e, ao que tudo indica, o término do curso será gratificante.

Observações pessoais sobre o trabalho individual

No primeiro texto em que postei em meu blog, expliquei um pouco sobre o que esperava do curso e nem imaginava que adquiriria tantos conhecimentos, até porque já fazia minhas “andanças” sozinha pela net. Que presunção!

Lembro-me de que, no desejo de não ficar para trás, estive na frente dos outros e que o desespero em cumprir o cronograma original por pouco não me devorou.

Pobres instrutores. Todas as semanas precisaram criar um novo desafio para a adiantada aqui na desistir. Se bem que disso tirei o meu proveito, pois a cada dia abria o tópico “novidades” para saber o que continha de diferente e no que poderia me ajudar na escola. Não me recordo direito, contudo indiquei alguns sites às professoras que trabalham comigo.

Criar o blog não foi difícil, apesar dos lapsos do tempo nas postagens. Até que gostei de usá-lo, pois me lembrei da época em que escrevia em meus diários. Usar o Skype foi um pouco confuso devido a alguns problemas técnicos com os microfones, a atividade de conversação ficou igual à prática do MSN, mas tudo bem, deu certo. Agora, o site, quanto trabalho... Mais uma vez preciso agradecer aos instrutores por terem retirado o vírus que instalei desapercebidamente. O pior de tudo é que até o momento não consegui inserir uma foto que seja ou texto nos links que criei. Ficará assim por enquanto.

Foram tantos os textos e comentários lidos, muitas as impressões e as reflexões que, com toda a certeza, valeram à pena os esforços.
Pretendo continuar as postagens, provavelmente com os relatos do que faço na escola ou em algum curso novo. Quem sabe, não crio um novo blog e faço como um de meus ex-alunos: publico um livro (claro que com direitos autorais reservados). Tudo é válido!

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Registro e Recuperação - parte 2

Nem imaginava retomar este assunto, porém minhas idas e vindas pelos textos do curso fizeram com que minha reflexão aumentasse um pouco mais.
Li pela primeira vez o texto original nesta segunda e, já na terça, dia das H.T.P.Cs, um dos assuntos da pauta estava voltado à prática do registro das aulas (nossos famosos semanários). O mais interessante de tudo foi o comentário que tivemos de ouvir do grupo gestor: as "prôs" dos Ciclos I, II e da EJA relatam com detalhes as atividades desenvolvidas, enquanto que nós, dos Ciclos III e IV, costumamos ser mais "secos" com a escrita.
Como trabalhamos embasados nas teorias e nas tentativas, percebi que preciso ser mais cuidadosa e detalhar melhor o que faço, ou melhor, coloco no semário.
Até que enfim ouvi alguma crítica que possa receber o título de "construtiva"!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Conteúdos Abertos e Compartilhados: Novas Perspectivas na Educação

É engraçado como tenho o costume de associar as atividades propostas com algo que já vi ou li. Faz um tempo que ocorreu este episódio, mesmo assim vale a pena usá-lo para ilustrar os "tais" direitos autorais. Assisti a um filme que se chama "O grande mentiroso", o qual relata as aventuras que um garotinho passa para provar aos pais que não havia feito o que mais tinha por hábito: mentir.
O que isso tem a ver com o título acima? Tudo! Pois o personagem havia escrito uma redação para a professora e é atropelado por uma limosine. Dentro dela estava um produtor de filmes, o qual dá carona ao protagonista que, por discuido, deixa seu texto caído no banco do veículo. O produtor encontra os escritos, lê e percebe que aquilo lhe daria uma oportunidade sem igual... Para saber o que mais acontece, alugue o filme nas locadoras mais próximas!
Se alguém já assistiu ao filme referido, ou não, deve ter pelo ouvido falar nos famosos direitos autorais e em vários episódios que ocorrem, principalmente no meio musical, sobre plágio (as adaptações não autorizadas). Existem leis severas que restrigem o uso de qualquer tipo de teor e punições bem custosas ($$$).
Por outro lado, surgiram, com o passar dos tempos e do advento da Internet, novas práticas que permitem o uso dos chamados "conteúdos abertos". Estes visam uma prática educativa mais criadora do que seus antecessores, pois estimulam trabalhos mais criativos, inovadores e até colaborativos; além de representarem uma forte estratégia de preservação e de desenvolvimento de qualquer cultura.

Registro e Recuperação do Conhecimento Construído Coletivamente no Sistema Yai - parte 1

Acabei de fazer uma breve volta aos tempos de PUCC, quando me deparava com aqueles textos prá lá de teóricos e, com muita dificuldade, conseguia entender algo. Também me senti como meus alunos nos momentos em que inicio algum conteúdo novo e eles nem imaginam em que parte da gramática devem procuarar os fundamentos básicos. Perdi o costume de ler palavras tão técnicas, só isso...
Do que compreendi, registro que "os objetivos do Curso Yai estão voltados aos professores e visam a contribuição para a construção coletiva do conhecimento no contexto educacional".