Pode parecer engraçado, ou até estranho, mas já tenho duas vivências sobre este assunto.
A primeira foi há uns 4 ou 5 anos, aqui em casa mesmo. Três pessoas se envolveram no processo, além de mim: a minha irmã - que pesquisou na Internet pela empresa em que trabalhava -, a Júlia - filha de um de meus primos - e a Letícia - sobrinha da empregada do meu primo. Não me recordo o porquê das duas pequenas se interessarem em reciclar papel e, se as questionar, é bem provável que não obterei resposta.
Levamos duas tardes para executarmos o passo-a-passo porque o sol não ajudava na secagem e, quem conhece sabe como são as crianças: querem tudo pra ontem... Na segunda tarde, após recolhermos os "papéis", tivemos a idéia de criar capas de blocos para desenho. Para isso, recortamos algumas folhas de sulfite para o "miolo" dos bloquinhos, e, com o que reciclamos, fizemos as capas. Nosso problema era "Como vamos prender tudo isso?", pra nossa sorte, eu tinha em minhas coisas de escola furador de papel e colchetes de metal. Só sei que as duas, literalmente, passaram as mãos nos bloquinhos e não fiquei com nenhum. Depois de uns tempos, a Juju e a Lê falavam que montariam uma empresa de reciclagem de papel. Vamos ver no que isso dá daqui uns anos.
A segunda ocorre anualmente na escola em que leciono, pois participamos do Pojeto Jovens Empreendedores (parceria entre a SMI e o Sebrae). O meu envolvimento não chega ser como o que tive com as duas garotinhas que citei acima, pois quem o desenvolve são os professores da 7ª série e tenho apenas 8ª, mesmo assim percebo o empenho dos meus pares e dos alunos nesse processo de transformação. Algo que sempre me chama atenção é o fato dos próprios alunos se preocuparem com a coleta e separação dos papéis que poderão ser utilizados, como folhas de caderno que, normalmente, iriam ao lixo.
Como fonte de pesquisa, deixo o site:
www.geocities.com/gaia_prod/papel_.html
terça-feira, 31 de julho de 2007
Assinar:
Postagens (Atom)