sábado, 2 de junho de 2007

Colaborativismo

Que palavra diferente esta aí em cima.
Até uns meses atrás, sentir-me-ia (gostaram, hein!) como meus próprios alunos ao lê-la em alguma reportagem ou de ouvi-la em palestras/cursos. Provavelmente, eu ficaria bem quieta, anotaria o termo em algum lugar, para depois o procurar no "pai dos espertos", (porque "burro" não usa dicionário!) e assim compreender o que significa.
De uns tempos para cá, percebi que este substantivo já estava incorporado às minhas ações mais corriqueiras, como elaborar a lasanha do almoço de domingo com minha irmã, ou nos corredores da escola, quando encontro algum colega docente e conversamos rapidamente sobre um painel que precisa ser montado e sobre qual aluno tem mais competência para ajudar na execução.
Dias desses, houve uma aula extra aos alunos do Curso Yai, poucos puderam comparecer e ter a oportunidade de colaborar com os presentes. Uns, com as dúvidas que tiveram solucionadas; outros, com pequenas ajudas, apesar do pouco domínio desta magnífica tecnologia. Assim mesmo, tudo foi válido e proporcionou algo que nem o mais avançado computador nos daria: o contato mais próximo e direto de que todo ser humano ainda necessita com o outro.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Pierre Lévy: estamos todos conectados

Achei muito interessante a entrevista de Lévy, ao afirmar que todos temos o dever (e por que não o direito) de enriquecer nossa própria coleção de competências ao longo dos anos.

Ele nos mostra que o ser humano, antes de mais nada, precisa se socializar, se comunicar, fazer uso do que tiver às mãos para tal. Talvez isso nos diferencie um pouco mais dos outros viventes, que não compartilham seus conhecimentos como nós.

Outro tópico interessante que Lévy aponta se refere à inteligência coletiva, que muitas vezes não é bem interpretada, já que a maioria das pessoas vê o meio acadêmico como o único detentor do conhecimento. Segundo o autor, enquanto este tipo de pensamento perdurar, as mudanças nos processos de aprendizagem não serão efetivas e, pelo que notei, o colaborativismo não terá

êxito.